jueves, 10 de septiembre de 2015

VIAXE INICIÁTICO: ruta do bacalhau espiritual.

Viajar? Para viajar basta existir. Vou de dia para dia, como de estação para estação, no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças, sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.

Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo? Só a fraqueza extrema da imaginação justifica que se tenha que deslocar para sentir.

“Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo”. Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o princípio, é o nosso conceito do mundo. É em nós que as paisagens têm paisagem. Por isso, se as imagino, as crio; se as crio, são; se são, vejo-as como às outras. Para quê viajar? Em Madrid, em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em mim mesmo, e no tipo e género das minhas sensações?

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.

  F. Pessoa SOARES, B. Livro do Desassossego. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982. 387p.


                                                               
 TEMPLARIOS, MASÓNS  E ATLANTES




                             Templarios


                                                                     TOMAR


                                                       Convento do Santo Cristo




Convento de San Juan Bautista


Castelo templario de Almourol


 







 Masóns


QUINTA DA REGALEIRA . SINTRA





















































Laboratorio filantrópico da Quinta da Regaleira.








Pazo da Pena










ATLANTES

Xacimento megalítico de Évora 

 
Cromlech
Anta de Zambujeiro. Catedral das antas de Europa.

MONSANTO







A casa dunha soa tella.





Évora. Capela dos osos e catedral.






Do vale à montanha
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte, cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por casas, por prados,
Por Quinta e por fonte,
Caminhais aliados.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por penhascos pretos,
Atrás e defronte,
Caminhais secretos.
Do vale à montanha,
Da montanha ao monte,
Cavalo de sombra,
Cavaleiro monge,
Por quanto é sem fim,
Sem ninguém que o conte,
Caminhais em mim.

6 comentarios:

  1. Oh Sintra! Oh saudosissimo retiro
    Onde se esquecem magoas,
    onde folga de se olvidar
    no seio á naturaleza...
    (Almeida Garrett)

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  2. Nadie como Garrett para expresar la belleza de Sintra.
    Felicidades una vez más por las fotos,son una delicia!!

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  3. Este comentario ha sido eliminado por el autor.

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  4. Fermosas e interesantes instantáneas que dan qué pensar.
    Moito obrigado, amigxs.
    +ón

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  5. Ai +ón, +ón do meu <3.

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Moitas grazas.